Eu agora sou a nova blogueira do Beiramar shopping. Uma vez por semana faço uma matéria sobre moda e irei compartilhar com vocês o conteúdo da semana passada. Para quem não teve a oportunidade de ver no blog do Beiramar shopping, rever por aqui!!
Espero que gostem!!
Beijinhos
Lu
A evolução do Chapéu
Hoje em dia, os chapéus são utilizados como acessórios para compor um look. No início das civilizações tanto do Oriente quanto do Ocidente, o propósito do chapéu era cultural. A palavra chapéu provém do latim antigo “cappa” ou “capucho”, que significa peça usada para cobrir a cabeça. Nos povos antigos, para a caracterização das classes sociais, os reis usavam coroas, os sacerdotes a mitra ou touca e os guerreiros o elmo.
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| O Sumo Sacerdote usava um turbante ou mitra de linho fino que era ligado ao redor da cabeça em rolos, como um turbante ou tiara, enquanto o elmo era um chapéu utilitário militar para os homens.
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Teriam, em formatos primitivos uma espécie de gorro feito em couro, ou em tecido, nos antigos turbantes já presentes cerca de 4.500 anos a.C. Surgem na Mesopotâmia os chapéus que trazem um misto de elmo com capuz, que futuramente evolui para um formato mais aprimorado. O primeiro chapéu que encontra em suas formas mais semelhantes com o formato “clássico”, contendo as partes principais do adorno, é o Pétaso grego, cuja origem remonta ao século IV a.C., junto ao píleo.
O hábito antigo de saudar alguém tirando o chapéu era denominado chapelada, uma vez que as regras de etiqueta não permitiam o uso do adereço em lugares cobertos, a não ser pelo rei ou rainha. Na Inglaterra, os chapéus não eram privilégio só da corte e dos ricos. No início do século XIX, os produtos usados na fabricação de roupas e chapéus ficaram bem mais acessíveis para todas as classes sociais. Com o passar dos anos, os chapéus femininos evoluíram mais que os masculinos. Na década de trinta até os dias atuais, os chapéus passaram a ser encarados como um acessório de vestimenta e proteção. Atualmente, muitas sociedades mantêm a tradição da utilização do chapéu,por conta, a cultura muçulmana com o uso do chador/burka de uso apenas feminino. No Brasil, por sermos um país tropical, nós não temos o hábito de utilizar chapéu por conta do frio mais ameno, porém, no verão, o uso de chapéu de palha e tecidos sintéticos é bem vindo, agregando charme e estilo ao look. Com tantos modelos, você poderá identificar por qual estilo que você se sente mais atraída.
Fedora ou Borsalino
É o modelo mais clássico e difundido de chapéu, feitos em feltro ou pele de coelho. Tem aba média e inclinada (mais baixa na frente e alta atrás).Seu sucesso iniciou no século XX, a partir dos anos vinte, principalmente nos filmes de Hollywood dos anos quarenta.
O chapéu fedora é perfeito para o estilo neodândi, tendência para o próximo inverno feminino e masculino. Você pode optar por modelos de palha, que são mais leves, e amenizam o ar masculino se combinadas com salto alto.
Canotier
O canotier é um chapéu de palha de vidro em linha reta, borda superior curta geralmente adornado com uma fita ou todo preto.
Floppy ou Capeline
Os chapéus no estilo “Floppy ou Capeline” têm abas largas, leves e maleáveis, com um ar descontraído, elegante e vintage. Adotado desde o século XVIII por europeias da área rural, tornou-se item elegante e, no século XX, muito usado por quem comparecia aos grandes prêmios de corridas de cavalos. O modelo ficou conhecido nos anos sessenta e setenta, com o movimento Hippie. É indicado para casamentos durante o dia.
Homburg ou Gelô
Feito de feltro, com a copa bem alta e marcada por um sulco profundo no meio. Do século XIX, usado em ocasiões formais. Tem a base arrematada por uma fita de tecido de cor escura.
Panamá
O tradicional chapéu Panamá originou no Equador. Feito de palha, tem uma fita em volta da copa, e a aba é média e reta. O modelo agrega um toque masculino ao look.
Clochê
O Clochê é um chapéu feminino com a aba decrescente e a copa bem ajustada. Carrega um ar retrô (1920′s), muito forte, por isso, combina com looks bem meigos e delicados. Pode ser feito de feltro ou de palha.
Bowler ou Derby(chapéu-coco)
O modelo “Bowler ou Derby(chapéu-coco)”, conhecido em português como “Chapéu-Coco”, em 1900, era o mais popular. Feito de feltro de lã ou pelo. A copa é alta e totalmente redonda, com as abas curvadas para cima. Modelo tipicamente masculino.
Boater (chapéu-palheta)
Os chapéus “Boater”, populares nos anos quarenta e cinquenta, são tradicionalmente masculinos. A aba é proporcional e reta, assim como o topo da copa. São perfeitos para nosso clima de verão.
Não só os jovens podem aderir a esta moda, a Rainha Elizabeth é prova de que usar chapéu é atemporal e elegante. O uso de chapéu nada tem a ver com idade, mas sim com o estilo pessoal.
